O Monsters Of Rock voltou ao Brasil para sua sétima edição e assim como em 2015, eu fui e pude ter uma das noites mais felizes da minha vida. Na sexta edição fui ver o Aerosmith, minha banda favorita. E nessa, a expectativa era presenciar o provável "Last Dance" do Kiss.
E todas as minhas expectativas foram prontamente atendidas!
Antes de falar dos shows, uma breve resenha sobre a impressão do evento em si. O primeiro golaço foi o local, ALLIANZ PARQUE SOLO SAGRADO DO ALVIVERDE IMPONENTE (caixa alta dedicada ao Jojo, meu bruxo kkkkk). Fácil de chegar, acústica perfeita, 60 MIL PESSOAS, enfim… todo mundo que já foi em algum show no Allianz sabe o quanto é bom. Além disso, a pontualidade nos horários dos shows foi uma parada para inglês nenhum botar defeito, tudo CRA VA DO!
Os perrengues completamente normais de qualquer festival, tipo: Fila para banheiro, quase 1 hora pra conseguir sair do estacionamento, um sol pra cada um, 18 reais em uma cerveja e principalmente (que é a parada que mais me irrita), os preços do merch oficial é uma parada absurda, na moral. Várias peças bonitas e de alta qualidade, mas os preços são fora da realidade do BR, mano. NOVENTA REAIS EM UMA BANDANA, NO VEN TA, tá maluco! Aí a gente acaba comprando com a galera que trabalha do lado de fora do estádio mesmo, não tem jeito.
Em 2015, como foi no Anhembi (beeeem pior do que no Allianz, na minha opinião), o espaço proporcionou mais ativações das marcas e tal, era mais coisa pra fazer durante o festival. No estádio não rolou tanto, mas tudo bem, a gente releva rs.
E sobre os shows…
Entrei no estádio por volta das 14h, e por isso perdi os shows da Doro e do Symphony X, infelizmente. Quando cheguei, estava rolando o som dos caras do Candlemass, que substituíram o Saxon. Um som bem pesado e muito bem produzido. Não conhecia, não curto muito a vertente do rock que os caras atuam, mas curti a banda, achei foda, mesmo pegando o show já na metade.
Helloween
Pra quem curte o famoso "metal espadinha" é realmente um prato cheio. Tinha muito fã dos caras por lá e o show é absolutamente impecável no estilo que a banda se propõe. Confesso que conhecia pouco e também não sou muito apreciador do estilo, mas o som é excelente e os caras são ótimos. Puta performance boa.
Deep Purple
Se você já fez pelo menos 1 mês de aula de guitarra ou já jogou guitar hero, ta ligado no riff de Smoke on the Water. O show do DP é uma AULA de técnica. Instrumentalmente falando foi o show que mais me impressionou, muito por conta de tudo que o tecladista, Mr Don Airey entrega. É IMPRESSIONANTE o que esse senhor toca! Todos os caras são fodas, mas a "Dona Odete dos teclados" (apelido do Cuba, não tenho nada a ver com isso) é surreal.
Scorpions
O melhor show do festival! (Calma, eu vou explicar).
Vou confessar duas coisas: Não estava esperando tanto do show do Scorpions e também não sou tão conhecedor assim, vou bem nas farofas, mas nem tanto no repertório completo. MAS, DEFINITIVAMENTE, ERREI nos dois quesitos.
QUE SHOW FODA! Entrega tudo, performance musical, vocal, estética, instrumental, visual e tudo mais. Um show impecável que fez o Allianz explodir nos hits "Still Loving You", "Wind Of Change" e principalmente em "Rock Like a Hurricane".
Aos 74 anos, o alemão Klaus Meine, dono dos vocais do Scorpions, entregou tudo que podia e toda banda também, de forma incrível.
Detalhe também pro Mikkey Dee, batera que era do Motorhead. Performance intensa e perfeita do início ao fim, dando um peso FODA pro som da banda.
O SHOW do Scorpions, para mim, foi o melhor do festival, até porque o Kiss entregou um ESPETÁCULO NUNCA VISTO ANTES PELA MINHA HUMILDE PESSOA.
Mas, calma.
Esse é assunto pra próxima resenha.
Comments